segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Buenos Aires – 3º dia. San Telmo, Recoleta e Episódio Café Tortoni

Depois de um sábado agitado e de muita andança, acordamos no domingo para mais um dia de turismo urbano.

Após tomarmos um “desayuno” reforçado com muita “medialuna” (nosso croassaint) e Dulce de leche, fomos visitar alguns pontos turísticos próximos ao nosso hotel como o Teatro Colón e o Obelisco, ambos localizados na “Avenida Nove de Julio”.

Fotografamos o local e em seguida tomamos um taxi em direção ao bairro de San Telmo, onde aos domingos ocorre uma grande feira de artesanato e artigos antigos.

Chegando a San Telmo percebemos o quanto essa feira é famosa. Ela estende-se por mais de 10 quarteirões pela Calle Defensa, a principal rua desse bairro, onde uma multidão anda maravilhada apreciando e consumindo os produtos lá vendidos, desde talheres de prata, quadros antigos, couro, cachecóis, luvas, entre outros.

Eu e a Claudia não gostamos muito de coisas antigas, então logo paramos em uma cafeteria Havanna para tomarmos um chocolate quente, pois para variar, estava um frio de rachar.

Andamos pela feira até o final, que se desenrola até a Plaza de Mayo, onde se encontram alguns pontos turísticos que visitamos no dia anterior. Assim, decidimos pegar um taxi em direção ao bairro chamado Recoleta.

Chegando lá, como não poderia ser diferente, existe mais uma feira de artesanato e produtos locais, para que mais uma vez, os brasileiros deixem seu rico dinheirinho.

Dessa vez, não perdemos muito tempo andando por essa feira, e, mais uma vez sugeri à Claudia um passeio diferente (ela quis me matar parte 2). Dessa vez, passearmos pelos corredores gelados e sinistros do Cemitério da Recoleta.

Antes de sairmos do Brasil, eu havia pesquisado sobre o cemitério e estava nos meus planos perdermos algum tempo conhecendo esse movimentado ponto turístico de Buenos Aires. E valeu a pena!

Diferente da maioria dos cemitérios aqui de São Paulo, o cemitério da Recoleta possui em sua maioria Mausoléus com 2 metros de altura em média, onde estão sepultadas as principais celebridades argentinas.

Fotografamos alguns corredores, lápides, inclusive do túmulo de Eva de Perón, que estava fazendo aniversário de sua morte. Em um momento, pudemos observar túmulos onde alguns caixões ficam expostos atrás de vidros, com as fotos dos falecidos, para que as pessoas possam fazer suas homenagens. Achamos isso muito esquisito e diferente!

Explorado mais este local, andamos por algumas ruas da Recoleta, como a Avenida Alvear onde se encontram lojas das principais grifes da moda, como Louis Vuitton, Versace, Emporio Armani, entre outras, conhecemos o shopping Buenos Aires Design, que possui lojas de movéis e objetos decorativos, e o Hard Rock Café.

Como a maioria do comércio estava fechado e o cansaço e a fome batendo, decidimos tomar um taxi e provar o famoso chocolate com churro que é servido no tradicional Café Tortoni, na Av. de Mayo.

Chegando lá, pegamos uma pequena fila na entrada, acho que o garçom deixa o pessoal de pé de propósito, pois havia lugares vazios lá dentro, parecido com o que fazem nos bares de São Paulo no sábado à noite, mas logo entramos.

O interior do local é muito bonito, preservado desde sua inauguração em 1858, o local nos mostra uma nostalgia sem igual. Com lustres, mobiliário e todo um clima retro, não há como não apreciar o clima que o lugar proporciona.

Pois bem, vamos ao cardápio. Pedimos o tal chocolate com churros, acompanhado de uma torta de “Jámon y Queso” (Presunto e Queijo) e algumas “medialunas”.

Episódio Café Tortoni

Após o garçom nos servir, degustamos nossa refeição enquanto conversávamos sobre os passeios que fizemos naquele dia.

Junto com a refeição, o garçom nos deixou a conta também, sem que eu houvesse solicitado. Ao terminarmos, observei algumas pessoas pagando diretamente no caixa. Então pensei “Ah, vou pegar a conta, pagar no caixa e tudo ok!”. Foi o que fiz.

Feito o pagamento, recolhemos nossas coisas, dei um “Até luego!” ao porteiro do café e fomos caminhando para o hotel.

Após termos passados algumas quadras, a Claudia percebe que o garçom vem correndo igual um louco. Ela pensou “esquecemos alguma sacola, ou algum objeto”. Nesse momento o garçom resmunga “Saistes sem pagar La conta!”. Falamos, como assim? Não senhor, pagamos a conta no caixa, pois havia trazido e deixado na mesa sem que tivéssemos solicitado. Como vimos outras pessoas pagando no caixa, fizemos o mesmo.

E o garçom continuou resmungando “Terias que ter pagado a mim!”.

Demos risada da cara dele, pedimos desculpa e dissemos: “Ok, da próxima vez diga ao caixa que não receba o dinheiro então”. E continuamos para o hotel.

Depois, parando para pensar, percebemos que pagando dessa forma, não deixamos “La propina” a ele. Por esse motivo talvez, ele foi que nem um louco atrás de nós e não consultou nem o caixa, nem o porteiro que havia visto o pagamento. Que situação!

Passada nossa indignação, neste dia fizemos nossa “cena” no próprio hotel, onde pedimos um prato de massa para a Claudia e um “Ojo de bife” para mim (nosso famoso medalhão de filé mignon).

Após o jantar, terminamos mais um dia de nossa viagem e fomos descansar para o próximo dia.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Buenos Aires – 2º dia. La boca, Caminito e algumas experiências mais...

Pois é, estávamos em Buenos Aires. Tínhamos em mãos uma sugestão de roteiro feita pela Dani, amiga da Claudia, que nos levaria a uma das regiões mais tradicionais de Buenos Aires. La Boca.

Acordamos cedo, tomamos um café reforçado no próprio hotel e chamamos um taxi. Na argentina, os taxis são muito baratos! Para se ter uma idéia, um taxi Cumbica-Ipiranga custou R$114,00. O taxi de lá, do hotel Ibis ao aeroporto de Ezeiza (tão longe quanto) ficou por volta de R$ 60,00. Quase metade do preço!

O taxista muito simpático nos deixou em uma rua chamada Caminito, que fica no bairro de La Boca. Essa região foi colonizada por imigrantes Italianos e é muito tradicional. Tirando o show de tango, andar pelas ruas do Caminito foi uma das experiências mais bacanas que tive na cidade.

Ao chegarmos, percebemos que estava cedo demais (+-9h30). Só tinham os guardas nas ruas. Assim, aproveitamos para fotografar o lugar com mais calma, sem muita pressa e multidão.

Lá existem casas de lata, como se fossem o nosso barraco de favela, mas muito mais bonitos. Todos coloridos e com uma “arquitetura” um tanto quanto diferente, fazem desse lugar uma experiência única. Algumas ruas possuem trilhos de bondes, que passam de hora em hora, tocando uma sineta bem característica.

Pelo Caminito se desenrola uma feira a lá “Embu das Artes”, com artesanatos, lenços, luvas, fotografias, tango a céu aberto e muito turista.

Após algumas ruas e fotos, decidimos conhecer um ”poquito mas” sobre uma das paixões mais insanas dos argentinos. La bombonera e o time do Boca Juniors.

Tiramos algumas fotos pelo lado de fora do estádio e entramos no museu que se tem por lá. Compramos um ticket que incluía o passeio pelo museu mais a visita guiada. Conhecemos a sala de troféus e algumas galerias de fotos e vídeos, que contam a história do time e do estádio.

Fizemos então, a visita guiada por algumas áreas do estádio, passando pelas arquibancadas, camarotes, vestiários, etc. Existe uma área do estádio, assim como aqui nos nossos, que é dedicada à torcida organizada do time, no caso, a “Jugador 12”.

O estádio possui uma acústica própria para pressionar o adversário. Ele é pequeno e alto, o que faz termos a sensação de estarmos em um caldeirão. A área pagante mais cara do estádio fica a somente 2 metros do banco de reserva dos jogadores. Você quase pode dar um tapa na cabeça deles!

Após a visita à La Bombonera, voltamos a andar por Caminito, ai sim, com as galerias já abertas e a rua repleta de turistas. Aproveitamos para comprar alguns acessórios de inverno que nos acompanharam pela viagem inteira. Luvas, tapa-orelhas, cachecóis nos protegeram perante o frio que nos acompanhou durante nossa estada. Neste dia à noite, a sensação térmica chegou à -2°C. Nada mal para quem gosta de frio!

Em seguida, para esquentar ainda mais, fizemos uma pausa para tomarmos um chocolate com alfajor na loja Havanna. Delicioso!

Continuamos a andar por Caminito, visitando algumas galerias que vendem bugigangas. Essas galerias parecem “cortiços”, mas tem lá seu charme. É comum encontrarmos dançarinos de tango, ou tocadores de bandolion mostrando sua arte em troca de uma gorjeta.

Concluída nossa estada em La Boca, decidimos visitar alguns pontos turísticos mais no centro da cidade, como a Casa Rosada, Catedral Metropolitana, Plaza de Mayo, etc.

Na região central da cidade, pude perceber o quanto patriotas os argentinos são. Nas principais avenidas da cidade existe sempre uma dezena de bandeiras hasteadas demonstrando o amor pela pátria.

Passeamos por dentro da Casa Rosada, sede da presidência da república argentina e museu da casa do governo, onde estão expostas artes relacionadas a autoridades do país e do Mercosul. A construção exibe uma bela arquitetura, tanto interna quanto externa.


Logo em seguida, passeamos pela Plaza de Mayo, e fomos visitar a Catedral Metropolitana. Após apreciar as belas imagens que lá existem, agradecer pela viagem, presenciei uma “missa” para cegos, que estava acontecendo naquele momento. Muito curioso! Ainda não tinha presenciado isso aqui no Brasil.


Por volta das 15h00, já com bastante fome, fizemos uma parada em uma lanchonete e pedimos algo para comer. Ali, observamos um pouco da multidão que se deslocava pela tão famosa Calle Florida, principal reduto dos brasileiros em Buenos Aires. Pois então, após estarmos satisfeitos, decidimos caminhar e observar as ofertas por lá.

Andando pela Calle Florida, fomos reconhecidos de longe como Brasileiros. Por que será né? Toda hora era um ou outro oferecendo “Show de Tango Señor?”, “Câmbio Señor?”, “Roupa de Cuero Señor?”. Afe!... Da nos nervos! Mas não dei muita importância e tentei fotografar algumas coisas curiosas como o “Despegar.com”, nosso decolar.com, rs...

Ao terminar de percorrer toda a Calle Florida, já com as pernas latejando de tanto andar desde as 9h00 até as 17h00, decidimos voltar ao hotel para descansar um pouco. Eis que sugeri à Claudia, “Amor, vamos de metrô?”.

Episódio Subte (para mim a experiência mais divertida)

Não concordando muito e com um certo receio devido à máquina fotográfica e todas as outras coisas que estávamos carregando, ela aceitou.

Assim, descemos as escadarias, compramos o bilhete na “Boletería” por míseros ARS 1,10 e fomos ao embarque.

Nessa primeira linha, acredito ser uma das mais modernas, a estação era parecida com a nossa, porém, lá os trens não são como nossos metrôs. Eles se parecem mais com nossa CPTM. Até ai, tranquilo, para quem já tomou muito trem na vida!

Embarcamos em direção à estação onde iriamos fazer a baldeação para linha azul. Eis que, uma estação antes de descermos, o trem lota!...rs, porém, lá os trens não tem o ferro superior para segurarmos, são argolas penduradas que se movimentam junto com o trem!... Era um tal de argentino caindo por cima do outro, nós nos segurando para não cair, até que chegou a estação e saímos que nem loucos dizendo “Permisso, Permisso”... Ufa, saímos do trem, que cena cômica e engraçada (A Claudia querendo me matar!)

Mas o episódio não termina ai! A próxima linha era um tanto quanto esquisita. Desta vez, as estações também eram parecidas com a nossa CPTM, mas muito mais velhas, sujas e medonhas. A fiação toda exposta, um povo feio, vixe, a experiência tava ficando cada vez mais emocionante!

Eis que surge nosso trem! Barulhento, todo velho, mas com um ar retrô. As luzes eram em mini-lustres, as paredes e os bancos todos em madeira, parecia que estávamos nos anos 50!

Ao partir, as portas davam cada pancada, que parecia que ia cair. Pois bem, chegamos na estação que iriamos descer, e eu como bom paulistano, vou até a porta e aguardo o sinal/abertura. Rs, a porta não abre! Ai olho para o lado e vejo as pessoas abrindo a porta! Imediatamente puxei a porta pela maçaneta e disse “Vamos Claudia, se não vamos ficar!”. Acredito que para esses trens mais antigos, você é quem abre a porta!

Assim que saltamos, o trem parte, e como não poderia ser diferente, com a porta aberta... rs. Saímos dando risada e com um pensamento de “Nossa, que saudade do nosso metrô!”.

Chegando ao hotel, descansamos até por volta das 21h00, quando saímos novamente, agora para experimentar um jantar na capital Argentina.

Assim, chamamos um taxi novamente e fomos até Puerto Madero, região muito bonita da cidade que foi revitalizada nos anos 90, deixando-a com um ar de capital Europeia.

Para jantar, tínhamos a indicação do restaurante Siga La Vaca, tradicional casa de Parrilla (Churrascaria) de Buenos Aires, porém, ao chegarmos ao local observamos que estava bastante cheia. Como já era tarde e não queríamos enfrentar fila, fomos até outro restaurante também muito bom, chamado Estilo Campano. Lá, eu e a Claudia experimentamos o “Bife de Chorizo”, nosso Contra-Filé, com Papas Fritas.

Foi uma boa pedida, veio um bife enorme para mim (que pedi inteiro) e um tamanho normal para ela (meio bife). Eles servem o bife com umas vaquinhas em cima dizendo, “Estoy en punto”, “Estoy passado del punto” ou “Estoy ante punto” (Resumindo, mal passado, passado ou bem passado). Este jantar não achei que ficou barato, mas acredito ser por causa da região e pelo dia ser sábado.

Após comermos mais do que deveríamos, resolvemos das uma volta por Puerto Madero à noite. Andamos, andamos, andamos e quase congelamos de frio às margens do rio La Plata. Fomos até a “Ponte de La Mujer”, construção recente e muito bonita. É uma ponte estaiada, no estilo da que temos aqui em São Paulo perto da Av. Aguas Espraiadas.

Após tirarmos algumas fotos, decidimos parar de passar frio e irmos descansar, pois no dia seguinte tínhamos mais um dia de caminhadas.

Buenos Aires - 1º dia. Chegando...

Olá muchachos, que ta?! Resolvi descrever de forma "blogueira" minha experiência na recente viagem à Buenos Aires, Argentina. Espero que seja útil.

Eu e minha amável esposa que se llama "Claudia", ops, ainda estou com a síndrome do portunhol, rs, embarcamos na última sexta-feira, dia 29/07/11, com destino à linda cidade de Buenos Aires, com conexão em Porto Alegre. Devido à conexão do voo, ao todo foram 6 horas de viagem.

No aeroporto de Congonhas, no momento do embarque, procurei um posto da receita federal para declarar minha câmera fotográfica, porém, me disseram que, como o aeroporto não é internacional, eu teria que fazer isso no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

Chegando lá, procurei o tal do posto da RF, e diferente do que tinha lido em blogs e no próprio site da receita, não é mais necessário o preenchimento do formulário de "Declaração de saída de bens temporária". Puxa, que legal! Mas como sempre tudo tem um porém, você precisa levar a nota fiscal do seu bem para poder comprovar. Olha só que beleza! Quem disse que eu tenho Nota Fiscal, e mesmo que tivesse, você levou!? Eu não!...rs

Assim, conformado com a situação, fiquei queto e disse ao fiscal. OK! Muito obrigado pela informação e segui meu rumo, na expectativa que desse tudo certo na volta. Depois relato o que aconteceu na volta.

Episódio Imigração

Estávamos apreensivos na chegada à Argentina, pois eu não tinha passaporte e meu RG não era tão recente, já que a expedição era de 2000 e eu estava ainda mais com cara de “moleque”. Mas fazer o que, tínhamos que tentar a entrada.

Logo no aeroporto no Brasil, ou mesmo a bordo da aeronave, a companhia aérea entrega um formulário de imigração, onde você deverá preencher seus dados, seu destino, motivo da viagem, etc.

Ao desembarcar no aeroporto internacional de Ezeiza, são formadas as filas de imigração e nos apresentamos em cabines parecidas com caixas. Eles analisam sua documentação, observam se está tudo ok com o formulário de imigração, carimbam uma via e lhe entregam. Essa via é muito importante ser guardada, pois ela será seu passaporte de saída do país e será solicitada na ocasião! Portanto, guarde bem!

Por sorte fomos atendidos por um fiscal muito gente boa, ele nos deixou passar sem grandes questionamentos.

Passada a burocracia, estávamos livres em território argentino, e como não poderia ser diferente, ao sairmos da aduana somos “jogados” diretamente no Dutty Free, rs. Claudinha, meu amor, maravilhada com as ofertas, foi direto às compras.

Quando fomos pagar, uma cena confusa.

Episódio Moedas $$

Ao comprarmos alguns produtos no Dutty Free, recebemos o valor total em dólar. Fiz o pagamento em reais e recebi de troco dólar e pesos. Nossa! Que salada! Pois é, fiquei extremamente confuso e pensei, será que em todos os lugares seria assim? Ficar constantemente fazendo cambio para ver se o troco está certo?

Graças a Deus não, acho que o cara do Dutty Free queria me confundir!

Respondendo à pergunta: Qual a quantidade e o tipo de moeda que levo para Argentina?

Passados os dias, percebemos que em Buenos Aires o que manda é o Peso Argentino mesmo. Uma ou outra vez são aceitos dólares, principalmente em lojas. Fora disso, não se utiliza.

Sendo assim, para tudo o que se faz lá, a garantia de aceitação é o Peso. Em restaurantes, transporte, compras, ingressos, etc. Portanto, leve a maior parte em pesos e poucos dólares. Se possível compre os aqui no Brasil que a cotação é melhor e troque-os lá, quando necessário. Foi isso que fizemos e deu muito certo.

Para “cambiar” dinheiro, nós fomos ao Banco Meridian (Calle Florida X Perón), pegamos uma rápida fila e trocamos a uma cotação de 4,10 pesos o dólar. Muito boa!

Tentamos algumas vezes sacar dinheiro, pois existem bancos brasileiros lá também (Itaú – Avenida Nove de Julho e Bradesco Avenida 25 de Mayo), porém minha conta do Itaú não permitia saques no exterior.

Como sou marinheiro de primeira viagem, não me lembrei de habilitar isso aqui no Brasil, mas vale a dica. Habilite conta e cartão de crédito para utilização no exterior.

Sobre o cartão de crédito, ele é aceito principalmente em restaurantes. Os lojistas não gostam muito desse tipo de pagamento, preferem dinheiro. Então use-o quando possível, pois é uma boa opção quando o dinheiro está acabando. Lembre-se que existe o IOF sobre o total de compras.

Ao sairmos do Dutty Free, solicitamos um taxi no Taxi Ezeiza, pagamos um valor fechado de ARS 140,00 e fomos ao para o hotel.

Um detalhe, quando saímos de dentro do aeroporto, quase paralisamos com o frio. Estava 5,2°C. Uma coisa curiosa é que lá eles medem a casa decimal da temperatura! Não entendi o porquê, mas blz...

O Aeroporto de Ezeiza fica bem distante do centro de Buenos Aires, parecido com Cumbica em relação a São Paulo.

Chegamos ao hotel Íbis Congresso por volta de 1h00 do sábado, fizemos o check-in tranquilamente, sendo muito bem recebidos pelo atendente na recepção.

Perguntei à ele, ainda com receio de que ele não entendesse nada o que eu estava perguntando, como fazia chamadas internacionais para o Brasil. Muito educadamente me respondeu que bastava discar 00 + código do país + código da cidade + número.

Episódio Idioma

Sobre este ponto, foi muito tranquilo! Pensei que passaria algum tipo de constrangimento ou apuro, mas los ermanos nos entendem muito bem. Você não precisa ficar tentando falar a língua deles, pois só deles olharem para sua cara, já sabem que você é brasileiro.

Em alguns momentos da viagem, alguns cidadãos argentinos nos perguntavam já de bate pronto "De que lugar do Brasil vocês são!?" sem ao menos saberem se de fato éramos brasileiros. Muito curioso.

Perguntei à uma vendedora como eles sabiam que éramos brasileiros e ela me respondeu "Amigo, 90% das pessoas que passam por aqui são brasileiros, então, a probabilidade de eu errar é muito pequena!". E de fato é isso realmente que acontece.

Outra coisa também é que, como a Claudia diz, todo brasileiro vem com um espanhol básico embutido, rs, basta você fazer um pouquinho de esforço que você consegue se fazer entender.


Algumas palavras muito engraçadas que vimos por lá:

Os smurfs - Los pitufos

Para dores de barriga, Buscopan - Dolores de panza, Buscapina

Sem parar (pedágio) - Telepeaje (Se lê telepearre)

Metrô - Subte

Após as informações fornecidas pelo atendente, ligamos para o Brasil para avisar que estávamos vivos e em seguida, fomos dormir, pois estávamos exaustos e no dia seguinte, tinhamos um roteiro puxado para fazer.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

"Um mês com um..."

Para quem está pretendendo trocar de carro e gostaria de saber se o novo carro é uma boa opção para o dia-a-dia, o site "Interpressmotor" do UOL relata como se comportam alguns modelos durante 30 dias em diversas situações.

No link abaixo, na área de "Comparativos" existem os relatos sobre "Um mês com um...", vale a pena dar uma olhada.

http://www2.uol.com.br/interpressmotor/repo_n.shl

São apenas 4 modelos, mas é interessante a exposição do carro à várias situações do dia-a-dia, que muitas vezes não conseguimos captar em um simples test-drive.

Enjoy it!

domingo, 2 de agosto de 2009

O Nerd de hoje é o rico de amanhã!

Ser nerd até que tem suas vantagens. Os homens mais ricos do mundo de 2009 já ficaram madrugadas em frente a um computador na adolescência.

De acordo com a lista dos milionários divulgada pela revista
Forbes, em março deste ano, dos cinco primeiros, três são do ramo da tecnologia.

Bill Gates, de 53 anos, fundador da Microsoft, é o mais rico, com uma fortuna avaliada em 40 bilhões de dólares.

Em terceiro aparece o mexicano Carlos Slim, que comanda a empresa de telecomunicações América Móvil. Slim tem por volta de 35 bilhões em sua conta bancária.

Já em quarto, o norte-americano Lawrence Ellison, da Oracle, tem o equivalente a 22,5 bilhões de dólares de fortuna.

Dentre os cinqüenta primeiros também aparecem Michael Dell, executivo da empresa de equipamentos, Sergey Brin e Larry Page, fundadores do Google, e Steven Ballmer e Paul Allen, executivos da Microsoft.

Então, se você é um aficionado por tecnologia, não se preocupe. Talvez, no futuro, tenha bilhões em sua conta.

sábado, 1 de agosto de 2009

Seriado Man vs Wild (À prova de tudo)

Essa é para quem gosta de aventura. A série Man vs Wild, transmitida pelo Discovery Channel, estrelada por um ex. Militar chamado Bear Grills traz um pouco de tudo. Lugares inusitados, climas extremos, geografias diversas, técnicas de sobrevivência, etc. Vale a pena conferir.

Abaixo link para download dos episódios e suas legendas.


Divirtam-se!

Álcool X Gasolina

Em uma das voltas diárias no quarteirão da IOB, estávamos em mais uma discussão diária.

Se o álcool também é um combustivel e pega fogo, por que então que os carros à alcool sofrem para pegar logo pela manhã!?

Pois bem, abaixo algumas explicações interessantes:

A gasolina, como qualquer outro líquido, evapora menos quando está frio. Você já deve ter visto isso – se você jogar água numa calçada quente, ela irá evaporar muito mais rápido do que em um lugar frio, como uma calçada na sombra. Quando fica muito frio, a gasolina evapora lentamente, assim, é mais difícil queimá-la (a gasolina deve ser vaporizada para queimar). Algumas pessoas borrifam éter em seus motores no inverno para ajudá-los a dar partida. Isto porque o éter evapora melhor do que a gasolina no frio.

No Brasil há outro combustível para automóveis e veículos comerciais leves além da gasolina: o álcool, também chamado de etanol. O grande problema do álcool é a partida do motor a frio mais difícil do que no caso da gasolina. Abaixo de 14° C o álcool tem vaporização difícil e por esse motivo os carros a álcool ou os flexíveis em combustível (que podem ser abastecidos com gasolina, álcool ou mistura dos dois em qualquer proporção) precisam de um sistema auxiliar de fornecimento de gasolina ao motor. Essa gasolina fica armazenada em um pequeno reservatório de cerca de meio litro e é enviada por uma pequena bomba para o coletor de admissão automaticamente sempre que a temperatura baixar de 14° C. A indústria automobilística tem trabalhado para abaixar essa temperatura crítica e no Corsa 1,4-litro 2008, flexível, ela já chegou a 8° C. Só abaixo disso é que ocorre o suprimento adicional automático de gasolina.

Qual dos combustíveis gasta mais?

Apesar de a potência do motor ser quase a mesma independente da mistura - as variações são, em média, de 2 cavalos de potência -, quando o veículo é abastecido com álcool o carro tende a oferecer melhor desempenho, enquanto com gasolina tem maior autonomia de rodagem.

Isso acontece porque gasolina e álcool possuem características químicas e físicas semelhantes, mas agem de maneira diferente no motor. A principal diferença é o poder calorífico de cada combustível, ou seja, a quantidade de energia por quantidade de massa.

O engenheiro de Materiais Fernando Pan, da Escola Politécnica da USP e proprietário da empresa Berro Moto, explica que um litro de gasolina tem mais energia que um litro de álcool. "Para cada grama de gasolina utilizada no motor, são necessários 15 gramas de oxigênio para a queima completa. Para um grama de álcool são necessários 9 gramas de oxigênio, por isso, em um ciclo de motor a álcool é possível colocar mais combustível que em um ciclo de motor a gasolina", explica Pan. "Por isso o motor álcool é mais potente, porém consome mais combustível", afirma.